segunda-feira, 29 de junho de 2015

A parábola do Semeador

Tendo Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar;
E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Mateus 13:1-9

Escutai vós, pois, a parábola do semeador.
Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.
O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;
Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;
E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;
Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.
Mateus 13:18-23

domingo, 28 de junho de 2015

Onde realmente é a casa de Deus?

O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Atos 17:24
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 1 Coríntios 6:19
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 1 Coríntios 3:16
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19
Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Mateus 18:20

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A Bíblia

Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo, em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pelos cristãos como divinamente inspirada, sendo que se trata de um documento doutrinário. Foi a Igreja Católica quem compilou a Bíblia, definindo quais seriam os livros inspirados, que por sua vez entraram no Cânon Bíblico. Posteriormente, os demais grupos cristãos que surgiram também adotaram a Bíblia como Livro Sagrado.

Segundo a tradição, aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1500 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e entre 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. A maioria dos historiadores acredita que a data dos primeiros escritos considerados sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de Cristo. Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.

Segundo uma interpretação literal do Gênesis (primeiro livro da Bíblia), o homem foi criado por Deus a partir do pó, após os céus e a terra, entre seis e oito mil anos atrás, e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.

É o livro mais vendido de todos os tempos com mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidos, O Livro Vermelho.

Nos Estados Unidos, o único presidente que não fez o juramento de posse com a mão em uma Bíblia foi Theodore Roosevelt (1901-1909), de acordo com os registros oficiais do Architect of the Capitol. John Quincy Adams (1825-1829), em sua posse, de acordo com cartas escritas pelo mesmo, colocou a mão em um volume de direito constitucional ao invés da Bíblia para indicar a quem pertencia sua lealdade. Não há registros para presidentes anteriores a John Tyler (1841-1845).

Inspiração divina

A Bíblia se diz escrita por pessoas sob efeito da inspiração divina.
O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega θεοπνευστος,theopneustos] (2 Timóteo 3:16).

O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1:21). O apóstolo Pedro atribui aos escritos de Paulo a mesma autoridade do Antigo Testamento: "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15-16).

Interpretação

Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, até um século atrás, a maioria dos estadunidenses bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo. Ele também afirma que atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas não-religiosas. Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bíblia é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Antigo Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que Bíblia em si; muitos protestantes e /ou evangélicos lêem a Bíblia frequentemente, mas geralmente dão mais ênfase ao Antigo Testamento.

A inacessibilidade da Bíblia entre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens bíblicos, criando acréscimos e distorções. A Igreja Católica não permitia que seus fiéis possuíssem exemplares da Bíblia, alegando que estes não teriam nunca a capacidade necessária para interpretá-la, devido à sua complexidade. Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua.

Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia. Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza. Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a partir do estudo da natureza.

Os escravocratas basearam-se na parte da Bíblia que conta sobre Noé ter condenado seu filho Cam e seus descendentes à escravidão para justificar religiosamente a escravidão.

Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da Bíblia. Foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si mesmas.  A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu líder religioso.

As Testemunhas de Jeová consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado. Chamam o Novo Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Velho Testamento de Escrituras Hebraicas. Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a principal).

Estrutura interna

A Bíblia atualmente é dividida em dois grandes grupos de livros: o Antigo e o Novo Testamento.

O Antigo Testamento apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C.

O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte e ressurreição, no século I d.C. (ver: Vida de Cristo)

A Bíblia não era dividida em capítulos até 1227 d.C., quando o cardeal Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus.

Livros do Antigo Testamento

A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou Denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica possui 46 e a Igreja Ortodoxa aceita 51. Os sete livros existentes na Bíblia católica, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos para os protestantes. A mesma lógica funciona com os livros da bíblia ortodoxa.

Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados (também chamados "protocanônicos" pela igreja católica) são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números,Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías,Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

Os deuterocanônicos, aceitos pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque. Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.

Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas duraram até João" (cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios,Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas e Apocalipse.

Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento, embora houvesse em Lutero, no processo da Reforma Protestante, a intenção de remover determinados livros do Novo Testamento por considerá-los apócrifos ou dolosos, como a Epístola de Tiago.  (ver: Apócrifos do Novo Testamento).

Origem do termo "testamento"

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto,convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).

Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).

As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziudiatheke por testamentum . Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraicoberith.

Traduções

Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata. No Concílio de Trento em 1542, essa tradução foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica (videCânone de Trento).

Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês. Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.

Martinho Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã enquanto estava escondido em Wittenberg do Papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.

A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético . Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.

No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX).

A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e I a.C., feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se àlenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do fato de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os Deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.

A Igreja Católica considera como oficiais 73 livros bíblicos (46 do Antigo Testamento e 27 do Novo), sendo 7 livros a mais no Velho Testamento do que das demais religiões cristãs e pelo Judaísmo.  Já a Bíblia usada pela Igreja Ortodoxa contém 78 livros, 5 a mais que a católica e 12 a mais que a protestante.

Número de traduções

De acordo com as Sociedades Bíblicas Unidas, a Bíblia já foi traduzida, até 31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2.454 línguas e dialetos. (ver: Traduções da Bíblia em línguas indígenas do Brasil).

Mundo lusófono

A primeira versão portuguesa da Bíblia surgiu apenas em 1748, a partir da Vulgata Latina, traduzida para o português por João Ferreira de Almeida. Almeida faleceu antes de concluir o trabalho, que foi finalizado por colaboradores holandeses.

Versões

As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados, inclusive entre protestantes.
A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico. Os livros de Livro de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,Baruque, I Macabeus e II Macabeus e as chamadas Adições em Ester e Adições em Daniel) são considerados "deuterocanônicos" (ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica42 . Além disso, existem 27 livros no Novo Testamento .

As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).

Religiões

Os judeus têm o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) como importante livro, o qual chamam de Torá (ver: Torá escrita e Torá oral).

O Alcorão, livro mais importante do Islã, possui várias passagens em coincidência com o antigo testamento.
Os Espíritas consideram a Primeira Aliança como um livro histórico, e têm sua doutrina fundamentada no Evangelho segundo o Espiritismo (que possui referências à passagens da Bíblia) e O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

Erros e adulterações

O padre franciscano Roger Bacon demonstrou que vários textos da Bíblia estavam adulterados. Entretanto, Roger Bacon vivera no século XIII; mas, com as descobertas da biblioteca de Nag Hammadi e dos Manuscritos do Mar Morto (ou Qumram), no século XX, essas dúvidas dissiparam-se e, com o advento das técnicas de crítica textual, hoje a Bíblia está disponível com pelo menos 99% de fidelidade aos originais; sendo que a maioria das discrepâncias presentes nos outros 1% dos trechos são de natureza trivial, i. e., sem relevância.

Segundo alguns estudiosos, um erro de tradução da Bíblia é traduzir staurós como cruz, e baseando-se nisto, dizer que Jesus foi pregado em uma cruz ao invés de uma estaca de tortura que significa simplesmente um madeiro, pois na época da morte de Jesus, o significado da palavra abrangia apenas uma só estaca ou madeiro.

Crítica

A Bíblia gera uma grande polêmica por condenar o ato homossexual, gerando revolta nos homossexuais. Contudo, qualquer que seja o ato declarado pecado pela Bíblia, esta promete operdão dos pecados ao arrependido, de modo que este é "trazido à condição de não ter nenhuma condenação mais", levando-se em conta que o pecado não seja mais cometido, "não tendo nada pesando contra ele mais" (Romanos 5:1).

Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, a Bíblia tem muitas passagens difíceis, repulsivas, confusas e entediantes. Entretanto, especialistas em literaturadiscordam e abordam a beleza da literatura bíblica em artigos acadêmicos.

De acordo com o livro How To Read The Bible?, de James Kugel, não há veracidade histórica na Bíblia. No entanto, autores como o filósofo cristão William Lane Craig têm opinião diametralmente oposta a essa.

A versão hebraica da Bíblia não oferece uma orientação clara de como devemos agir. A maioria das pessoas trava contato com a Bíblia por meio de outra pessoa, ficando dependentes da interpretação dada por seu rabino, pastor, professor ou padre.

De acordo com Mark Twain, a Bíblia retrata Deus como um homem de impulsos maus, muito além dos limites humanos, sendo classificada por ele a biografia mais condenável já vista. Ainda de acordo com ele, no Antigo Testamento, Deus é mostrado como sendo injusto, mesquinho, cruel e vingativo, punindo crianças inocentes pelos erros de seus pais; punindo pessoas pelos pecados de seus governantes; descarregando sua vingança em ovelhas e bezerros inofensivos, como punição por ofensas insignificantes cometidas por seus proprietários.


Fonte:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblia

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O que é o amor?

Você conhece este amor?

O Amor  é puro, decifrável pra uns e indecifrável pra outros; 
O Amor é algo que tão puro que nem o maior erro do mundo pode apagá-lo; 
O Amor não é egoísta ou possessivo, ele te deixa tomar as decisões por si só, mesmo que essa decisões o entristeça; 
O Amor se entristece, mas torce para que um dia você volte para ele; 
O Amor atrai outro amor, (se você tem amor no coração, você encontrará o verdadeiro amor); O Amor morre por você; 
O amor perdoa 70x7 ou até mais; 
O Amor está com você para onde for, pois ele esteve com você desde o nascimento; 
O Amor te salva e te liberta de todo o sofrimento; 
O Amor é tão puro que se você pedir algo, ele te dá tudo o que tem; 
O Amor não te ignora, ainda que você mereça.

Aceite este amor agora mesmo, e não precisa pagar nada, nem fazer parte de uma igreja, crença ou religião. Jesus é este amor, que esta o tempo todo com você ainda que você não perceba, ele esta com você para onde você for, fale com ele agora mesmo e compartilhe este amor, pois ele esta de braços aberto para recebê-lo.


Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai ao pai senão por ele. João 14 Bíblia Sagrada.


Samuel Vieira

terça-feira, 16 de junho de 2015

A antiga e a Nova Aliança e os Mandamentos de Jesus Cristo

Como você já deve ter percebido, a Bíblia como a conhecemos hoje, é divida em dois grandes grupos de livros: O Velho e o Novo Testamento. Para compreendermos o significado desses nomes, precisamos saber que a palavra “Testamento” quando utilizada para designar esses dois grupos de livros, significa “aliança” (pacto, contrato, concerto).

O Velho Testamento descreve principalmente a aliança de Deus com o povo de Israel. Deus fez um pacto com esse povo, e esse pacto e todos os seus pormenores estão descritos em todo o Velho Testamento. Nele também vemos a indicação de Deus de um pacto ainda maior que alcançaria todas as nações através do Messias (Veja aqui o que significa Messias).

O Velho Testamento é constituído por 39 livros (vai de Gênesis a Malaquias)

O Novo Testamento é inaugurado com a vinda do Messias, Jesus Cristo. Nessa nova aliança vemos Cristo dando Sua vida para a salvação dos que crêem (tanto os do povo de Israel quanto as pessoas de outras nações) e inaugurando a igreja, que foi depois continuada pelos apóstolos. Vemos ainda no Novo Testamento a indicação clara da segunda vinda de Jesus Cristo para selar plenamente a “aliança”. Isso se dará através do fim dos tempos, do juízo final.

O Novo Testamento é constituído por 27 livros (vai de Mateus a Apocalipse)

Os Mandamentos de Jesus Cristo

 Na última semana antes da sua crucificação, os conflitos entre Jesus Cristo e os líderes religiosos em Jerusalém chegaram ao seu auge. Jesus respondeu com sua sabedoria divina a todas as perguntas, frustrando um adversário após outro. Mateus nos diz que, depois de vários destes encontros, “os fariseus sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?” (Mateus 22:34-36). Enquanto Marcos sugere certa sinceridade da parte do escriba que perguntou (veja Marcos 12:32-34), é provável que outros fariseus esperassem que Jesus tropeçasse nesta pergunta. Como eles exaltavam alguns mandamentos e negligenciavam outros, talvez imaginassem uma oportunidade para acusá-lo mais uma vez de desrespeitar o sábado ou alguma regrinha deles sobre a purificação cerimonial.

Independente dos motivos dos interrogadores, a resposta do Mestre merece a nossa atenção: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:37-40). Algumas observações sobre este texto nos ajudarão a fazer o uso correto destas palavras do Senhor.

1) Jesus não citou dois da lista dos “Dez Mandamentos” do Antigo Testamento. Talvez os fariseus esperassem que ele destacasse o sábado ou alguma outra lei sobre o comportamento externo do homem, mas Jesus respondeu de outra maneira. As palavras que ele citou não vêm dos Dez Mandamentos e sim, de passagens menos conhecidas. A instrução de amar a Deus vem de um dos últimos discursos de Moisés (Deuteronômio 6:5). E o segundo mandamento vem do meio de uma lista de instruções sobre o tratamento de outras pessoas (Levítico 19:18).

2) Jesus claramente viu Deus acima do homem, e o serviço a Deus acima de causas humanitárias. Isso não diminui a importância de servir aos outros, que é claramente de grande importância no ensinamento bíblico, mas nos lembra da prioridade necessária. Os contextos destas citações frisam o fato fundamental de que “o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Deuteronômio 6:4; Marcos 12:32). As noções dominantes no ecumenismo moderno, que buscam um denominador comum nas obras de caridade e diminuem a importância da conversão ao único verdadeiro Deus, afrontam diretamente o Deus que merece o nosso amor absoluto e incondicional. O primeiro mandamento é amar a Deus!

3) É impossível amar a Deus sem amar aos outros. Um dos apóstolos de Jesus escreveu: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 João 4:20).

4) Estes mandamentos não vêm da Lei, a Lei vem destes mandamentos. Sim, estes mandamentos aparecem nos livros da Lei do Antigo Testamento, mas Jesus explica a relação entre estes e os outros mandamentos: “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:40). A Lei reflete o caráter daquele que o deu: “Deus é amor” (1 João 4:8). Ao invés de entender estes dois mandamentos como parte de um código moral, devemos entender que todas as revelações de Deus, sejam mandamentos dados no Antigo Testamento para os israelitas ou mandamentos dados por Jesus para todas as pessoas, dependem destes princípios que vêm da própria natureza de Deus.

Jesus não nega a importância de obedecer às outras instruções do Novo Testamento, mas nos lembra que qualquer exigência divina se baseia no caráter de Deus. Desta maneira, entendemos que o amor ao Senhor inclui obediência a todas as instruções que ele nos deu. O mesmo Jesus esclareceu este fato quando disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” e “Quem não me ama não guarda as minhas palavras” (João 14:15,24).


Fonte:
 
http://www.esbocandoideias.com/2011/08/o-que-significa-velho-testamento-e-novo-testamento.html
http://www.estudosdabiblia.net/jbd096.htm

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Conceito de Religião

O SENTIDO DA PALAVRA RELIGIÃO

A palavra RELIGIÃO origina-se no latim “religare”. O sentido da palavra seria religação , ou seja, tornar a ligar algo que foi desligado, referindo-se a humanidade que foi desligada de Deus por causa do pecado, e agora pode ser novamente ligada, ou religada, através da expiação do pecado, ou do resgate feito por Jesus Cristo. Esse é o sentido básico da palavra "religião".

Porém ao longo do tempo, essa palavra "religião" tem tomado outro significado. Longe de significar a religação do homem com Deus, a religião anda na contramão, criando barreiras intransponíveis entre as pessoas, dividindo famílias, e levando os homens a odiarem-se e matarem-se uns aos outros, em nome de uma religião.

Nos tempos do Antigo Testamento a palavra "religião" não existia, tanto é que não é citada nenhuma vez em nenhum livro do Antigo Testamento, mas apesar disso, a prática religiosa existia sim, no modo que cada um tinha em servir a um deus pagão movido por crendices e superstições. Até mesmo Israel fez confusão, transformando as Celebrações e os Símbolos do Reino de Deus em religião vulgar e assim deixaram de ser "Servidores do Reino" e tornaram-se apenas religiosos.

A RELIGIÃO VERDADEIRA

As pessoas em geral indagam-se sobre qual é a verdadeira religião. Os questionamentos avolumam-se diante de tantas correntes religiosas, a maioria das quais é subdivisão de outras, e todas elas se modificando e se adaptando a novas situações através do tempo, de tal forma que já não se sabe mais se está certo agora e estava errado antes, ou vice versa. Há também algumas que são novas, com menos de 100 ou 200 anos e outras nascendo agora. E cada qual afirmando ser a única religião certa.

Há mesmo uma que seja a certa? Qual? Como dirimir tais questionamentos? Onde? Quem?

Evidentemente, qualquer que se propor a dar respostas dirá que os seus ideais religiosos são os verdadeiros. É como se perguntar: Qual é o melhor vinho? A resposta é óbvia: O melhor vinho é aquele que eu gosto. Ou, qual é o melhor time de futebol, é claro que é o meu, ainda que ele seja o último da tabela.

Como saber então?

A resposta pode estar bem perto de nós. Que tal procurar-mos na Bíblia?

Enfim a Bíblia é respeitada por todas as correntes cristãs, e também pelas não cristãs! Todas as correntes cristãs a usam como regra de fé e prática.

Vamos então ler na própria Bíblia, e enfim descobrir qual é a verdadeira religião!

Vamos ler Tiago: 01.27 que diz:
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.
Nota#1 - Lembrar que naquele tempo as viúvas e os órfãos não tinham nenhum tipo de assistência como nos dias atuais.
Nota#2 - Corrupção": (Dicionário Houaiss)
substantivo feminino
1 - Deterioração, decomposição física de algo; putrefação.
2 - Modificação, adulteração das características originais de algo.
3 - Sentido figurado: Depravação de hábitos, costumes etc.; devassidão.
4 - Ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia, geralmente, com oferecimento de dinheiro; suborno.
5 - Uso de meios ilegais para apropriar-se de informações privilegiadas, em benefício próprio.

Decepcionado? Pois é...! A resposta bíblica pode até nos decepcionar um pouco. Enfim, esperávamos o nome de uma religião.

Mas, essa colocação bíblica nos leva a entender que para Deus, não são os dogmas das religiões que contam, mas sim as atitudes dos indivíduos do grupo com vistas ao social, descartando assim toda a religiosidade, e explica ainda que o verdadeiro religioso preocupa-se com as pessoas menos privilegiadas, prestando-lhes o socorro necessário, e não somente isto, mas preserva-se a si mesmo, resgatando e vivendo os valores e os princípios cristãos conforme os evangelhos, e passando-os a sua posteridade. Isto sim é uma religião. Não precisa nem ter nome. Mais do que isto, é uma religação de fato.

Então, se um indivíduo tem sua vida pautada conforme o texto bíblico acima, independentemente do grupo a que pertença, a sua religião, individualmente, é pura e imaculada para com Deus, ainda que a religião do grupo, no sentido coletivo, não o seja.

EXTREMISMO RELIGIOSO

Já dizia Carl Marx "A religião é o ópio do povo". Ele dizia isto, por estar revoltado contra Deus, imagine! Estava totalmente cego espiritualmente, porque, assim como a quase totalidade das pessoas, ele também achava que Deus estava ligado às religiões. Porém temos que admitir que a frase tem um fundo de verdade, mesmo tendo sido proferida por ele.

A religião realmente tem entorpecido a mente de algumas pessoas tornando-as facilmente manipuláveis como reféns de uma fé induzida. Longe de significar a religação com Deus, as pessoas buscam a proteção e a sorte nas religiões, uns, por tradição de família, outros por terem sidos iludidos por grupos extremistas, outros ainda motivados por superstições e crendices.

Em um sentido mais amplo, qualquer que seja a religião, ela está na contramão do cristianismo. Uma religião cristã, se somente religião, está apenas vulgarizando o cristianismo.

Enquanto uma religião, qualquer que seja, aprisiona e escraviza a mente das pessoas, Jesus calmamente diz:

Evangelho de João: 08.36:
Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

A fé religiosa é nada. Poderá ser alguma coisa se cristianizada, ou seja, se a militância for dentro dos ensinamentos do Cristo.

JESUS E AS RELIGIÕES EXISTENTES NAQUELA EPOCA

Nos dias de Jesus o judaísmo era predominante, e assim como no cristianismo de hoje, havia muitas correntes político-religiosas, como os fariseus, saduceus, zelotes, samaritanos, essênios, escribas, herodianos e talvez mais.

Aquelas pessoas tinham por essencial a prática religiosa dentro do mais alto nível. Dentro da ótica de então tinham uma vida pautada na justiça, na moral, mas, sobretudo, no cuidado da sua religião como sendo algo puramente divino. Levavam isto a um extremo tal, a ponto de matarem pessoas em nome de Deus. Foi assim que Jesus, seus apóstolos e muitos de seus seguidores foram mortos.

Jesus foi um critico severo das religiões, ou dos segmentos religiosos de sua época. Ele nunca apoiou uma religião. Nunca recomendou seguir uma religião. Ele apenas apontava para si mesmo, dizendo: Vem, e segue-me, ou, vinde a mim, dizendo exatamente isto: Olhe e siga o meu exemplo! Faça como eu faço! Viva como eu vivo! Viva conforme os meus ensinamentos. Esse é o sentido do "segue-me".

A BÍBLIA E AS RELIGIÕES

A Bíblia, que foi transformada na mãe de todas as religiões cristãs de todo o mundo, por incrível que pareça não fala quase nada acerca de religião em si. Aliás, em toda a Bíblia vamos encontrar somente quatro vezes a Palavra "religião", todas no Novo Testamento. No Antigo Testamento não há nenhuma citação. A palavra não é citada nenhuma única vez. Tal é o valor que Deus atribui a uma religião.

No Novo Testamento é citada quatro vezes. Duas vezes, apenas casualmente, em Atos 25.19 e 26.05, referindo ao nome da religião de algumas pessoas.

As únicas outras duas vezes que fala da religião em si, fala em tom depreciativo. Vejamos:

Tiago 01.26:
Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.

A outra está em Tiago 01.27 (que já vimos acima) que diz:
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.

Este é o conceito que Deus tem das religiões. Pelo menos é o que está na Bíblia.

Seria Deus religioso? Então qual é a religião dEle?
Pergunta-se ainda: Qual era a religião de Jesus Cristo? Sabemos que Ele ia ao templo. Sabemos que Ele Orava. Foi expulso de uma sinagoga e foi condenado por Caifáz, que era o sumo sacerdote na época. Mas, qual era o nome da religião dele? Ele ensinava religião aos seus discípulos? E qual era a religião de Pedro, de Paulo e dos outros apóstolos? Eles ensinavam religião para as pessoas?

Só para clarear. Todos os ensinamentos apostólicos objetivam o bom relacionamento entre as pessoas e entre as pessoas e Deus, procurando posicionar os discípulos corretamente diante das realidades da vida e da visão futura.
Marcos 12:
30 - Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. (Relacionamento com Deus).
31 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. (Relacionamento entre pessoas).

Algumas pessoas se dizem "ateus", mas nem sempre o são. O fazem pelo fato de não se identificarem com as religiões. O erro está em associar Deus com religião, ou associar a Bíblia com religião.

Se Deus não é religioso e se a Bíblia não é um livro de religião, deduz-se que não é necessário ter uma religião para se crer em Deus ou para ser um leitor da Bíblia. Quem está dizendo isto é alguém que crê piamente em Deus e é apaixonado pela Bíblia.

Se você professa uma religião, cuidado! Confira se há cristianismo lá. Você poderá ver isto através da Bíblia. Seja como for, não se distancie do seu grupo. Talvez ele seja o melhor de todos, e alem disso, você mesmo poderá melhorá-lo através do seu exemplo pessoal. Disse Jesus:
Mateus 5.16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Se você não professa uma religião, isso não impede que você tenha um relacionamento estreito com Deus. Também isto você poderá ver através da Bíblia.

Venha para a liberdade e viva a vida para a qual Deus o criou.


(Seleção e comentários dos textos bíblicos: Walter Vaccaro).

segunda-feira, 1 de junho de 2015

João 14:1-31


Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
Se me amais, guardai os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
Tenho-vos dito isto, estando convosco.
Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.
Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.